Mudanças

Um novo futuro para a Emater

O atual presidente da empresa, Geraldo Sandri, visitou o escritório regional de Pelotas na tarde desta quinta-feira

Jô Folha -

O novo presidente da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), Geraldo Sandri, esteve na cidade na tarde desta quinta-feira (04). Ele visitou o escritório regional Emater/RS-Ascar de Pelotas e, ao lado de toda a equipe da sede, falou um pouco sobre suas ideias e projeções para o futuro da instituição, que é responsável pela assistência técnica e extensão rural para mais de 220 mil famílias no Rio Grande do Sul. Sandri está à frente da presidência da Emater há cerca de três meses. A nova diretoria foi anunciada no dia 17 de abril deste ano pelo governador Eduardo Leite (PSDB).

Foi a segunda vez que Geraldo Sandri esteve em Pelotas; a primeira foi durante a abertura da Fenadoce 2019, onde foram entregues certificados às agroindústrias locais. Após a ida ao escritório regional, o novo presidente também conversou com a prefeita Paula Mascarenhas (PSDB) no Paço Municipal. Durante sua fala, ele se mostrou encantado com a Emater e os mais de dois mil profissionais, com as mais variadas formações, que integram as equipes em todo o estado. Dar suporte e motivação aos proprietários de terras e fazer com que os avanços cheguem até as propriedades é um trabalho tradicional de extensão rural e que requer muita responsabilidade. "Os governos precisam enxergar isso", avaliou.

A Emater, ainda de acordo com Sandri, é o principal braço do governo do Rio Grande do Sul em assistência técnica e rural, promovendo o desenvolvimento rural. É através da instituição que as políticas governamentais chegam até a ponta, ou seja, os produtores. Ele adiantou que, em breve, a Emater vai alcançar 497 municípios. "Estamos fechando os detalhes para estar em todos os municípios", afirmou.

Linha de trabalho

Foram definidos cinco grandes eixos de atuação para essa gestão. A defesa do saneamento animal e vegetal é a primeira, a qual terá como foco o manejo integrado com base em uma agricultura orgânica ou de baixo impacto. Dessa forma, o sucesso será atingido e o meio ambiente receberá os cuidados necessários. A produção agrícola, com destaque para milho (os solos, irrigação e armazenamento), e a atual crise na produção de leite na região são os outros dois eixos. Através deles, a ideia é que orientações e informações sejam repassadas aos produtores. O reconhecimento e validação da agroindústria é o quarto eixo e é, segundo Geraldo Sandri, "a cereja do bolo". Por fim, estão as vocações regionais e a sucessão no meio rural. A partir daí, a ideia é incentivar jovens a permanecer no meio.

O gerente adjunto do escritório regional da Emater/RS-Ascar de Pelotas, Ronaldo Maciel, ressaltou a importância da valorização dada, por parte do município, à instituição. A Emater, por sua vez, tem como principal responsabilidade lembrar do que o município precisa e estreitar laços com a comunidade através de uma melhor comunicação. Maciel também citou a produção de bovinos, ovinos, leite, pêssego, morango e goiaba, bem como a apicultura e a pecuária familiar, como fundamentais para o Rio Grande do Sul. A partir da elaboração do novo Plano Plurianual (PPA), que entrará em vigor em 2020, será possível entender o que o estado pensa e quer da Emater para o futuro.

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